Postado em 05/07/2022

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Tipos de lâmpadas – 6 modelos que você precisa conhecer

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Trabalhar ou estudar em lugar mal iluminado, além de desconfortável, exige um esforço excessivo das vistas, o que pode causar cansaço e irritação dos olhos. Para que isso não aconteça, é importante conhecer os diferentes tipos de lâmpadas. Assim, é possível optar pela mais adequada ao ambiente e às suas atividades.

Você já deve ter notado que alguns estabelecimentos, principalmente bares e restaurantes, utilizam lâmpadas de baixa luminosidade. Geralmente, esse tipo de claridade adota-se para dar a sensação de um espaço mais aconchegante e intimista. Por outro lado, em escritórios, a iluminação costuma ser mais forte. 

Nesse último caso, o objetivo é manter as pessoas com a mente em alerta, contribuindo para a sua produtividade. Tudo isso não é mera coincidência: estudos comprovam que a luz do ambiente interfere no comportamento do ser humano. Por isso, é importante saber quais são as opções de lâmpadas que o mercado oferece e adaptá-las a cada local.

Quais os tipos de lâmpadas?

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A lâmpada incandescente é a primeira da história da humanidade. Projetada por Thomas Edison há mais de 100 anos, especificamente no ano de 1879, nos Estados Unidos, é capaz de transformar corrente elétrica em luz e energia térmica. É constituída pelos seguintes elementos:

  • Bulbo de vidro;
  • Filamento de tungstênio;
  • Fio de sustentação;
  • Eletrodo responsável por conduzir a corrente elétrica ao filamento;
  • Esteme cuja função é fixar os eletrodos e o fio de sustentação;
  • Tubo de exaustão no qual o ar é removido e um gás inerte é inserido;
  • Fusível que protege a lâmpada.

Agora, engana-se quem acha que foi fácil chegar a essa estrutura. Dizem que Thomas fez mais de 1.000 tentativas até chegar a esse resultado. O maior desafio do inventor, assim como de outros cientistas, era descobrir um filamento que não queimasse em contato com a eletricidade. 

Por muito tempo, as lâmpadas incandescentes foram as mais vendidas em todo o mundo, graças a sua eficiência aliada ao baixo custo. Entretanto, a partir de 2012 a sua comercialização passou a ser, gradativamente, proibida nas regiões brasileiras. A determinação foi uma decisão conjunta entre o Ministério de Minas e Energia, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 

Com a evolução da tecnologia, o invento de Thomas Edison foi aprimorado, levando ao surgimento de outros tipos de lâmpadas muito mais duráveis. Para se ter ideia, enquanto uma lâmpada incandescente tinha vida útil de cerca de 4 meses, a sua principal sucessora, a fluorescente, pode funcionar por até 2 anos e, ainda por cima, com consumo menor de energia.

Lâmpada fluorescente

Atualmente, um dos tipos de lâmpadas mais utilizados em residências e comércios é a fluorescente. Criada no ano de 1938 pelo cientista sérvio-croata Nikola Tesla, emite muito mais energia elétrica do que calor, ao contrário do modelo incandescente que irradiava 10% de luz em relação à energia térmica que gerava.

Desse modo, apesar de ter um custo mais alto, a lâmpada fluorescente tem um desempenho maior, assim como o seu tempo de vida que pode chegar a 15 mil horas. A explicação para isso está na sua composição: eletrodos, material a base de fósforo e mercúrio.

Em contato com a energia elétrica, os eletrodos transmitem uma corrente que ativa o vapor de mercúrio que a transforma em luz ultravioleta. Ao ser absorvida pelo pó de fósforo, a ultravioleta é convertida em luz branca visível, a cor mais conhecida. Contudo, está disponível também em tom azulado e até amarelado.

Quais os tipos de lâmpadas fluorescentes?  

Além da variação de cores, as lâmpadas fluorescentes possuem as seguintes versões: compacta integrada, compacta não integrada, tubular e circular. A primeira diferencia-se da segunda pela presença de um reator que permite o seu acendimento automático. É igualmente chamada de lâmpada eletrônica e está disponível nos formatos espiral e em “U”.

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A lâmpada eletrônica espiral Ourolux, por exemplo, encontra-se com diferentes potências, tensão de 127V ou 220V, eficácia e fluxo luminoso variáveis de acordo com o modelo. Opera em qualquer posição e emite luz branca fria. As mesmas especificações se aplicam à lâmpada eletrônica 3U Ourolux.

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Em contrapartida, a fluorescente não integrada não possui um reator; portanto, depende de um equipamento para o seu pleno funcionamento. De qualquer modo, ambas lâmpadas compactas apresentam design semelhante e recomenda-se para todos os ambientes, inclusive no caso de iluminação decorativa, já que há opção de tamanho reduzido.

Como a compacta não integrada, a lâmpada tubular, ou seja, em formato de tubo, não possui reator acoplado, dependendo de um dispositivo externo. Está disponível com temperaturas de cor e diâmetros (T2, T5, T8 e T10) diferentes. Indica-se para iluminação em geral e decorativa. Inclusive, os modelos mais finos, como o T5, utilizam-se em sancas.  

Já a lâmpada circular, é uma opção pouco comum no mercado. Apresenta design decorativo e distribui a luz de maneira uniforme. Igualmente, não conta com reator e usa-se para iluminação geral. 

Seja qual for o modelo de lâmpada fluorescente escolhido, é importante se atentar ao descarte, pois como é composta por mercúrio e fósforo, é altamente tóxica. Logo, não jogue-a em lixo comum; leve-a até um ponto de coleta que destine a centros específicos de reciclagem.

Lâmpada de halogênio

Temos aqui um outro tipo de lâmpada incandescente, todavia, ainda comercializável no Brasil: a de halogênio. Apesar do seu funcionamento ocorrer a partir da passagem da corrente elétrica pelo filamento, gerando luz e calor, difere-se por conter um halogênio em sua composição: o bromo ou iodo.

Dessa forma, é uma versão que consome menos energia e oferece maior potência, recuperando parte do calor produzido sem aquecer demasiadamente o local. Além disso, tem uma durabilidade maior: por volta de mil horas a mais do que as incandescentes comuns.

As lâmpadas halógenas estão disponíveis nos formatos palito e dicróica. Algumas são conectadas diretamente na rede de 110V ou 220V, sendo consideradas de baixa eficiência, enquanto aquelas que são ligadas em tensão de 12V com o uso de transformador, são as de alto rendimento.

Considera-se um dos tipos de lâmpadas decorativas, pois emprega-se para dar destaque a objetos ou uma determinada área, uma vez que o facho de luz é controlável. Por outro lado, isso quer dizer que não possui brilho suficiente para iluminar um ambiente completamente.

Uma opção de instalação bastante elegante é embutida no teto em sancas ou gesso, mas também fica perfeita em pendentes e lustres tanto de residências quanto de estabelecimentos comerciais. 

Lâmpada de LED

Entre os tipos de lâmpadas, a de LED é a mais moderna e popular. Ela soma algumas vantagens tais como variedade de potência, facilidade de compra (tem em qualquer mercado ou loja de material de construção), vida útil longa, não possui elementos poluentes e tem excelente custo-benefício.

O segredo desse modelo está na sua capacidade de converter energia elétrica em energia luminosa de forma direta por meio de pequenos chips. Vale ressaltar que, durante o processo, ela produz uma carga de calor, no entanto, não emite raios infravermelhos e um dissipador de calor diminui a sua temperatura.

Outro componente importante para a dispersão do calor é o alumínio presente no corpo da lâmpada. Outros elementos que integram o dispositivo são: bulbo de vidro de alta transmissão, soquete de níquel, peça de plástico resistente a altas temperaturas, filamentos de LED soldados, corrente de chips de LED, base com fio-guia de vidro e driver CVCC, garantindo acendimento rápido e corrente contínua.

Usa-se em espaços externos e no interior de residências, escritórios e comércios, tanto para iluminação geral como para realçar uma área ou peça. O seu consumo de energia é muito baixo; comparado a de outros modelos é de 80% a 90% menor e não queima com facilidade. Entre tantos benefícios há ainda o fato de que é um produto ecologicamente correto.

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As lâmpadas de LED estão disponíveis nas versões tubular, painel e bulbo. Com design compacto, a lâmpada LED Lumens branca Taschibra, por exemplo, possui potência de 17W, vida útil de 20.000 horas e economiza até 85% de energia. 

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Fabricada com policarbonato, acabamento leitoso e potência máxima de 20W, a lâmpada LED high 6500k Taschibra apresenta design inovador. Com ângulo de abertura de 220º, proporciona ótima luminosidade ao ambiente utilizando muito menos energia.  

Lâmpada de LED Smart

E se você pensa que a lâmpada comum de LED é o que temos de mais avançado no quesito iluminação, está enganado. Hoje em dia, é possível encontrar no mercado a versão “smart”. O que isso significa? São modelos que podem ser controlados à distância por meio de um aplicativo de celular ou assistente virtual.

A primeira linha de lâmpadas smart foi lançada em 2012 pela Philips já com características muito semelhantes daquelas que vemos hoje. Dois anos depois, em 2014, o kit contendo três lâmpadas e um hub chegou ao Brasil. Ao longo dos últimos anos, o produto sofreu algumas modificações, oferecendo maior praticidade ao dia a dia de milhares de famílias.

No geral, as lâmpadas de LED smart apresentam o mesmo design das lâmpadas convencionais; inclusive contam com o soquete E27. Sendo assim, é só remover o modelo comum, rosquear a smart, conectar e configurar pelo celular e começar a acionar os comandos – ligar e desligar, alterar a cor ou a intensidade da luz – de qualquer lugar da casa.

Lâmpada LED Smart Taschibra

A lâmpada Smart LED 10W RGB Taschibra conta com 16 milhões de cores, tem baixo consumo de energia e vida útil de até 25.000 horas. Com um simples toque no smartphone, é possível alternar a iluminação e ajustar a intensidade, conforme as suas atividades. 

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Em outras palavras, têm tons perfeitos para o momento de relaxamento, assim como para te manter em alerta para realizar as tarefas da escola, trabalho e até mesmo para enfrentar o adversário durante as partidas de jogos online. Conta ainda com timer programável, permitindo definir horários para a luz acender como na hora de acordar ou apagar automaticamente na hora de dormir.

Lâmpada LED Smart Intelbras

Para quem acreditava que ter dispositivos inteligentes em casa era algo muito fora da realidade, a lâmpada LED Smart Wi-Fi EWS 410 Intelbras veio para provar que não. Com preço acessível, basta encaixá-la no bocal padrão E27 e configurar pelo aplicativo Izy Smart para começar a usar, ou seja, é preciso ter sinal de Wi-Fi ativo.

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Como a lâmpada anterior, conta com 16 milhões de cores que são ajustadas, de acordo com a ocasião. Para um ambiente relaxante, uma iluminação suave é ideal; para trabalho ou estudo, opte pela mais intensa. É possível ainda cadastrar até 10 usuários e compartilhar os benefícios do dispositivo com toda família. 

Lâmpada LED Spot Smart Intelbras

Para quem deseja dar um toque especial à decoração, a lâmpada LED Spot Smart Wi-Fi Intelbras é a melhor escolha. Com ângulo de 38º de abertura do facho de luz, é possível focar uma peça ou pontos estratégicos do ambiente. O controle das luzes é feito de qualquer lugar pelo aplicativo Izy Smart.

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Para dar a sensação de tranquilidade, a dica é optar pelo tom branco quente; por outro lado, para momentos que exigem maior atenção, dê preferência ao branco frio. Ademais, dá ainda para se divertir muito com as outras 16 milhões de cores. Para instalar, é só inseri-la em um soquete GU10 em um local com rede Wi-Fi. 

Dá ainda para programar o seu acendimento em horários específicos, como ao anoitecer, e ainda durante uma viagem a fim de simular a presença da família, garantindo maior segurança. É compatível com Amazon Alexa e Google Assistente, permitindo que seja acionada por comandos de voz.

Lâmpada de filamento

Para fecharmos a nossa lista dos principais tipos de lâmpadas, temos a de filamento também considerada decorativa. Além de emitir luz de tom amarelado suave e aconchegante, o seu filamento fica exposto no interior do bulbo de vidro, formando imagens. Sua instalação pode ocorrer em qualquer cômodo, porém combina mais com quartos, salas e corredores.

Esse modelo está disponível em três versões: incandescente, halógena e LED. A primeira produz muito mais energia térmica do que as demais, entretanto, tem baixo custo. A segunda, como já sabemos, é um modelo incandescente, contudo mais eficiente e econômico. Utiliza-se bastante em iluminação embutida em que há o emprego de spots e teto de gesso.

Por fim, a de LED é a que menos consome energia, não emite calor, é altamente durável e ecologicamente correta. Um outro diferencial da lâmpada de filamento é que você irá encontrá-la na forma de bulbo, que é o mais comum, globo, pera, tubo, bolinha e vela, dando um charme muito original ao ambiente. 

Como escolher entre os tipos de lâmpadas?

Agora que você já conhece os principais tipos de lâmpadas e seus benefícios e desvantagens, ficou muito mais fácil decidir pelo modelo certo para cada ambiente. Aliás, esse é o primeiro ponto a ser considerado: o local onde o dispositivo será instalado. Se for um lugar de descanso, a luz deve ser suave; caso contrário, aposte naquelas que contribuam para uma maior concentração e conforto das vistas.

Antes de comprar uma lâmpada, em primeiro lugar, observe se a voltagem é a correta para a sua região, pois há opções de 127V, 220V e bivolts. A potência, indicada em Watts (W), refere-se ao gasto de energia da lâmpada. Na prática, isso significa que quanto maior for o Watts, maior o consumo no final do mês. 

Vale ressaltar que a potência não está relacionada à capacidade de iluminação. Há lâmpadas que emitem a mesma proporção de luz, mas com consumo diferente de energia. Para identificar o fluxo luminoso, verifique o lúmen, unidade de medida representada pela sigla “lm”. Quanto maior a taxa de lúmens, maior a intensidade.

Para saber qual a mais eficiente, compare a quantidade de lúmens e a potência; o ideal é que o modelo ilumine bem o espaço, gastando pouca energia. Gostou das nossas dicas? Então, chegou a hora de correr para o site Kalunga e garantir a melhor lâmpada para cada cantinho do seu lar ou local de trabalho com o máximo de economia.