Postado em 27/07/2022

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Caneta – 10 modelos básicos que você precisa conhecer!

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A escrita é uma das descobertas mais importantes realizadas pelo homem. É a partir dela que há o registro de pensamentos, fatos, descobertas e informações que contam a história da evolução da humanidade. Hoje em dia, um dos instrumentos mais utilizados com esse objetivo é a caneta. Contudo, até chegar ao modelo que conhecemos, o material passou por várias transformações.

Como foi a evolução da caneta?

Para responder a essa pergunta, vamos fazer uma verdadeira viagem no tempo. Por volta de 3.500 a.C, na antiga Mesopotâmia, os sumérios criaram a escrita cuneiforme, uma das mais antigas do mundo. O seu nome deve-se a utilização de objetos em formato de cunha, isto é, pontiagudos. Sendo assim, era comum o uso de pedaços de madeira ou ossos para marcar blocos de argila. 

Composta por cerca de 2000 símbolos, redigidos da direita para a esquerda, foi adotada por outros povos como o sírio e persa por cerca de 3.000 anos. Enquanto isso, os egípcios e os chineses desenvolviam outras ferramentas. Para escrever no papiro, folha produzida a partir da planta de mesmo nome, no Egito, apostou-se em varetas de bambu, as quais eram mergulhadas em tintas vegetais.

Por outro lado, na China, os registros eram realizados com o auxílio de pincéis. Agora, a caneta que fez muito sucesso por anos foi a de pena de aves como cisne (mais cara), peru e, principalmente, ganso (a de menor valor). Para usá-la, era só umedecer a ponta na tinta. A invenção de origem europeia somava algumas vantagens em relação aos modelos anteriores.

Em primeiro lugar, era bem mais fina; isso a tornava fácil de manusear. Além disso, não possuía a rigidez dos seus antecessores e apresentava uma curvatura que reduzia a fricção quando em contato com o papel. Isso quer dizer que contribuía para uma escrita muito mais suave e rápida. 

No final do século XVIII, as canetas de penas evoluíram para um modelo com ponta de metal. Porém, como ainda era necessário molhar constantemente na tinta, não agradou muito. Até que surgiu a ideia de desenvolver uma caneta com reservatório de tinta, conhecida como caneta-tinteiro.

Quem criou a primeira caneta?

No século XIX, diversos inventores tentaram conceber um modelo com tinta em seu interior até que, em 1884, Lewis E. Waterman patenteou a caneta-tinteiro nos Estados Unidos. No entanto, o projeto do americano não foi o pioneiro.

Em 1827, o romeno Petrache Poenaru registrou, na França, a primeira “caneta portátil que não acaba, que se alimenta sozinha de tinta” por apresentar um recipiente onde ficava armazenada a tinta. Todavia, era uma peça artesanal que exigia alto investimento; portanto, seu preço a tornava pouco acessível. 

Ademais, possuía problemas de funcionamento como o fluxo de tinta que era instável: em alguns momentos saia pouca tinta e, em outros, muita. Dessa forma, faziam-se necessárias algumas adaptações para melhorar a sua performance e, ao mesmo tempo, tornar possível a produção em alta escala.

E foi o que aconteceu: a caneta-tinteiro de Lewis foi a primeira a ter saída regular de tinta. Já a caneta esferográfica, é uma invenção do final do século XIX, mas só começou a se tornar popular na década de 40. Seu registro ocorreu em 1938 pelo húngaro Lázló Bíró.

Embora pareça um produto simples, Lázló levou seis anos para aprimorá-lo. O nome caneta esferográfica deve-se a ballpoint, uma minúscula bola giratória de metal que compõe a sua ponta. Ela é a responsável por distribuir a tinta de maneira uniforme, impossibilitando vazamentos e manchas no papel.

Ao notar que se tratava de um modelo mais resistente, até mesmo em grandes altitudes onde a pressão é menor,  o governo britânico adquiriu os direitos para uso da Força Aérea Real durante a Segunda Guerra Mundial. Foi aí que a caneta de Bíró começou a conquistar o seu espaço no mercado.

Qual é a matéria-prima de uma caneta?

Apesar de, atualmente, a caneta esferográfica ser um produto que faz parte do dia a dia de milhares de pessoas, independente de classe social, não foi sempre assim. As primeiras peças fabricadas tinham alto custo, por isso chegaram a ser comercializadas por quase 100 dólares. 

Só em 1945, na Europa, Marcel Bich conseguiu desenvolver um processo de produção que reduzia o investimento por unidade. Quatro anos mais tarde, passaram a ser vendidas com o nome BIC, abreviatura do seu sobrenome, facilitando a fixação da marca na mente do consumidor. Em 1959, o item alcançou, então, o mercado americano.  

Daí por diante, já se sabe o resultado. Tornou-se um artigo básico da lista de material escolar, indispensável nos escritórios e até na rotina dos lares de todos os cantos do planeta. Isso porque permite fazer todos os tipos de anotações e até mesmo, pela variedade de cores que existem hoje, grifar palavras e desenhar.

O seu êxito deve-se ao fato de ser uma caneta barata com tinta de secagem rápida e fluxo controlado que evita desperdícios ou sujeira sobre a superfície. Todavia, qual o segredo? Tudo isso é possível graças à presença da ballpoint, cujo mecanismo já descrevemos aqui, e sua fórmula.

A tinta da caneta esferográfica, geralmente, é à base de óleo, substância que o papel absorve muito depressa. Entretanto, há também opções produzidas a partir de solventes como o álcool, elemento que evapora em segundos. A sua composição conta ainda com corantes, resinas e outros aditivos que impedem que o líquido deslize pelo tubo e ocorra entupimento.

Os modelos de cores azul, preta ou vermelha são os mais antigos; os dois primeiros utilizam-se muito para preenchimento de provas e assinatura de documentos importantes. No entanto, já existem kits de canetas coloridas em tons intensos e metalizados.  

Tipos de caneta

A partir da esferográfica desenvolveu-se outros tipos de canetas aptas tanto para escrever quanto para desenhar. Aliás, a própria não tem um único formato; é encontrada com pontas diferentes (fina, média ou grossa),  retrátil, com acabamento mais sofisticado, fórmula em gel e até mágica.

A variedade é grande, pois o objetivo é atender as necessidades de todos os públicos. Então, temos caneta para escrever em papel, mas também em madeira, metal, cerâmica, tecido, entre outros materiais. Fizemos uma seleção de cada uma delas para que você possa escolher a que atenderá às suas expectativas. 

Caneta esferográfica

Você acompanhou aqui como a caneta esferográfica surgiu e conquistou o mundo. Agora, vamos conhecer os modelos disponíveis, uma vez que há diferenças entre eles. Para quem gosta de canetas de ponta fina que garantem traços precisos, a dica é apostar nas de 0.7 mm e 0.8 mm.  

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A caneta esferográfica Re-Liner preta Stabilo conta com ponta de aço inoxidável de 0.7 mm e corpo fino fabricado com plástico resistente. Apresenta grip ergonômico, tampa ventilada para segurança das crianças e é muito leve. 

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Já o conjunto de caneta esferográfica BIC Cristal é formado por três unidades nas cores clássicas: azul, preta e vermelha. Todas possuem ponta fina de 0.8 mm que oferecem precisão e maciez durante a escrita. O corpo é hexagonal e transparente, possibilitando acompanhar o nível de tinta do reservatório.

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Se você prefere riscos de espessura média, indica-se as canetas de 1.0 mm e 1.2 mm. Inclusive são as mais usadas na rotina diária. Por exemplo, temos a caneta esferográfica Trilux tinta metalizada Faber-Castell. Com ponta de 1.0 mm, o blister é composto por 2 unidades nas cores ouro e prata.

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Um espetáculo de cores: é isso que proporciona o kit de caneta esferográfica BIC Cristal Fashion. São 12 unidades de tons vibrantes e ponta média de 1.2 mm. Tanto a tampa quanto o corpo transparente correspondem ao pigmento. É o item que não pode faltar na mochila da garotada que curte decorar cadernos e agendas.

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Por fim, temos a ponta mais grossa como a de 1.6 mm da caneta esferográfica Triplus Staedtler. São 10 unidades de cores diversas com formato ergonômico triangular e Airplane-safe, um sistema automático de equalização de pressão que previne vazamentos até a bordo de aviões. Demais, não é?

Caneta esferográfica retrátil

Projetado com um mecanismo de molas e trava ativado por meio de um botão na parte superior, o modelo retrátil permite recolher a ponta quando o material não está em uso, ou seja, exclui a necessidade de uma tampa para protegê-la.

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A caneta esferográfica retrátil fashion mini Paper Mate apresenta ponta fina de 1.0 mm e o blister inclui 4 cores intensas. Uma grande vantagem desse tipo de caneta é que você pode ter mais de uma cor em um mesmo produto como é possível conferir na caneta esferográfica retrátil BIC.

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São 4 cores clássicas (azul, preta, verde e vermelha) que você consegue alternar com apenas um clique. Possui ponta de tungstênio de 1.0 mm e, de acordo com a marca, não  há o risco de travamento durante a escrita.

Caneta esferográfica gel

Nos anos 80, os japoneses criaram uma caneta com tinta em gel à base de água que reúne uma série de vantagens. Entre elas, destacam-se: excelente cobertura, secagem rápida e não mancha. Em razão da sua composição, a tinta é mais grossa e opaca do que a das esferográficas tradicionais; assim, ela desliza pelo papel e é visível em superfícies escuras.

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A caneta gel retrátil Pop LOL branca Pilot é perfeita para decorar cartões comemorativos, agendas, cadernos e desenhos feitos tanto em folhas claras quanto escuras. Possui ponta de aço inox de 0.7 mm, grip em borracha, design moderno e oferece escrita macia.  

Caneta esferográfica apagável

Nem mesmo Lázló Bíró poderia imaginar, entretanto, hoje há um tipo de esferográfica que permite correções. Sim; é o fim do receio de escrever à caneta e errar. Criada em meados de 2007, a caneta apagável é produzida com tinta termossensível cujas partículas sofrem modificações em contato com o calor ou frio.

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Ademais, acompanha uma borracha rígida que não solta resíduos, acoplada na extremidade oposta à ponta. Ao esfregá-la no papel, gera o calor necessário para remover a tinta. Com a caneta esferográfica Escreve e Apaga Frixion Pilot também é possível apagar marcações em tecido com o auxílio de um ferro de passar quente.

Caneta de metal

Os tipos de canetas que vimos até aqui são simples. Isso não quer dizer que pecam quanto a qualidade e sim que apresentam uma estrutura básica. Sobre a eficiência, atendem adequadamente às necessidades diárias de estudantes e profissionais. Contudo, há opções mais sofisticadas como as canetas de metal.

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Consideradas de luxo, possuem design elegante e acabamento requintado como prova a caneta de metal President Crown. Com mecanismo de torção e carga esferográfica azul com padrão internacional Parker, seu corpo é todo em dourado, incluindo os detalhes. Acompanha um fino estojo Gift Pretox.

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Para aqueles que preferem itens mais discretos, a caneta de metal Veneto esferográfica Crown é ideal. Seu corpo é preto com acabamento brilhante e detalhes em dourado. A movimentação da ponta também acontece por meio de um mecanismo de torção e a carga é esferográfica azul padrão Cross. É comercializada em um incrível estojo sustentável. 

Caneta com base fixa

Ao frequentar um estabelecimento comercial como banco, lotérica e cartório, quantas vezes você precisou de uma caneta para assinar um documento ou fazer alguma anotação? Normalmente, esses locais disponibilizam o artigo gratuitamente, no entanto, em razão do alto fluxo de pessoas e da possibilidade de alguém levá-lo sem perceber para casa, é mantido preso a um suporte fixado no balcão.  

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Esse modelo é chamado de caneta com base fixa. Para que você possa entender melhor, selecionamos a caneta fixa Newpen. Trata-se de uma esferográfica de corpo preto e tinta azul com ponta de 1.0 mm que é acoplada ao suporte por meio de uma delicada corrente de metal. O produto conta ainda com um espaço para organizar cartões, sendo igualmente excelente para uso em escritórios.

Caneta Hidrográfica

Quando se trata de caneta, não dá para dizer que serve apenas para escrever, pois não é verdade. Há modelos que vão além, permitindo contornar e preencher imagens. É o caso da caneta hidrográfica ou hidrocor, uma queridinha das crianças, mas também de muitos adultos que gostam de desenhar.

É um tipo de caneta com características diferentes das esferográficas. Apesar de ambas terem corpo no formato de tubo, a ponta da hidrográfica é de feltro e sua carga é constituída por um material esponjoso no qual fica armazenada a tinta. É um produto que não oferece nenhum risco à saúde, uma vez que é à base de água.

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Uma semelhança está na variação de espessura da ponta. Temos opções extrafinas como a da caneta hidrográfica turquesa Staedtler. Com ela, é possível desenhar traços precisos de 0.3 mm. Seu corpo em polipropileno é triangular, proporcionando maior firmeza durante o manuseio. 

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Seguindo a linha ultrafina, temos a caneta hidrográfica 0.4 mm Point Stabilo. O conjunto é formado por 40 cores com tecnologia resistente à água e livre de borrões. O corpo é de plástico rígido e recomenda-se, principalmente, para criação de desenhos ricos em detalhes e escrita delicada.

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A partir de 1.0 mm já se considera que a ponta é média. Observe no kit de caneta hidrográfica BIC Intensity a diferença de espessura. São 12 cores vibrantes que não borram nem marcam a folha de trás. O corpo é arredondado com design premium, possui tampa com grip e garante escrita macia. 

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Por fim, temos a de ponta grossa como a caneta hidrográfica 4.0 mm Junior Pilot. É ótima para preenchimento e para contornos em que a proposta é de traços mais marcados. Sua ponta é de poliéster e a tinta, encontrada nas cores azul, preta e vermelha, não é recarregável.  

Caneta Hidrográfica Brush Pen

Entre as canetas hidrocor, vale destacar a Brush Pen e vamos explicar o motivo. Trata-se de uma das ferramentas mais amadas por aqueles que utilizam a técnica do lettering no desenvolvimento de seus trabalhos. Isso porque é uma caneta (pen) que permite criar traços suaves e fluidos semelhantes a de um pincel (brush). Logo, dá para brincar durante a concepção das letras.

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Escolhemos a caneta hidrográfica BIC Intensity Brush Pen para exemplificar. O estojo é composto por 10 cores vivas com ponta flexível que produz traços grossos ou finos, conforme a posição e pressão aplicada. O melhor de tudo é que a ponta não é danificada quando comprimida; ela retoma naturalmente o formato inicial. Outra vantagem é que se você esquecer a tampa aberta, a tinta não seca, todavia, atenção: somente por até 3 meses e com exceção da cor preta.

Caneta para tecido

A arte não tem limite. Em outras palavras, escrever, desenhar e colorir não precisa se restringir a uma folha de papel. Outros tipos de superfícies inspiram artistas iniciantes e profissionais. O tecido, por exemplo, é um material que pode ser customizado com tinta com o objetivo de se ter uma peça exclusiva.

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Nesse contexto, temos a caneta para tecido MarcaTextil Radex. Disponível em seis cores vibrantes, apresenta ponta rígida e redonda que não deforma. Indica-se para tecidos 100% algodão, porém sem goma. Tem excelente fixação e é resistente a lavagens desde que respeitado o período de 3 dias após a aplicação na peça.

Caneta para retroprojetor

Para fechar o nosso “mostruário” de instrumentos de escrita, temos a caneta para retroprojetor ou caneta permanente. Esse é um modelo muito versátil, pois atua com eficiência em diversas superfícies como papel, plástico, cerâmica, madeira e metal. A tinta, à prova de água, não desbota com o tempo nem borra.

Há modelos com ponta extrafina, como já se sabe é a melhor opção para desenhar detalhes, e a grossa para preenchimento. Além da espessura, o formato igualmente varia entre chanfrado (perfeito para contornos e riscos retos) e arredondado. Preste atenção a essa característica na hora da compra para tomar a decisão certa.

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As canetas para retroprojetor Pilot têm ponta poliacetal, um plástico rígido de alta estabilidade, de 2.0 mm de espessura. A tinta é à base de álcool, portanto, evite que as crianças tenham acesso ao produto a não ser que seja na presença de um adulto. É resistente à água e está disponível em 6 cores vivas para você se inspirar.

Caneta em promoção! 

Como é possível notar, opções de caneta não faltam no mercado. E olha que os modelos vistos aqui representam apenas uma pequena parcela da variedade que você encontra na Kalunga. A melhor parte é que lá sempre tem ofertas especiais que te permite comprar com economia.

Desse modo, acesse agora o site Kalunga e adquira todas as canetas que você precisa para os seus estudos, atividades profissionais, projetos artísticos ou simplesmente realizar as anotações cotidianas. Os modelos mais sofisticados são excelentes para presentear, então aproveite!